Daiki Hashimoto na barra horizontal ©Getty Images

As três provas que envolvem barra – barra fixa, barras paralelas e assimétricas – são uma demonstração de força, arte e técnica. As duas primeiras são apenas para homens, enquanto a última é exclusivamente feminina.

Na barra

A barra é fixada em uma superfície chamada pódio. A área de queda é revestida de material que absorve choque. Todos os equipamentos devem seguir as especificações da federação internacional de ginástica. Os materiais mais modernos melhoram a flexibilidade e a performance dos atletas.

Swingometria

A barra fixa envolve diversas posições proporcionadas por espetaculares giros e rodopios. As barras paralelas possuem ao menos 11 posições, com um repertório de pegadas e giros. Nas barras assimétricas, os ginastas devem incluir cinco movimentos, além dos transitórios, de uma barra para outra. É esperado dos competidores que eles tenham uma performance firme, mas fluida.

Fazendo parte dos eventos

As provas com barras fazem parte da ginástica artística. As competições internacionais seguem uma ordem determinada. Os homens devem competir nas paralelas e nas barras fixas, seguidas dos exercícios de solo, do cavalo, argolas e cofre. Para as mulheres, as barras fazem parte de uma série de quatro exercícios: cofre, barras assimétricas, trave de equilíbrio e exercícios de solo. Os ginastas competem individualmente ou em equipes. 

Um movimento radical

Nos jogos de 1972, a ginasta soviética Olga Korbut impressionou os juízes dando um mortal para trás da barra mais alta para a mais baixa. A entidade que organiza o esporte considerou o salto muito difícil para meros mortais e o classificaram como ilegal. 

Pontuação

Em todas as provas de barra, seguindo as regras da federação internacional de ginástica, os juízes consideram quatro categorias: grau de dificuldade, forma, técnica e composição. Eles tiram pontos quando há erro técnico, forma pobre do corpo, quedas, pausas e quebra de sequência no exercício. Em competições de alto nível, ao menos quatro juízes são responsáveis por cada aparato. 

Queda com sucesso

Todos os ginastas devem completar sua série com uma aterrissagem acrobática e controlada, garantindo uma posição ereta a partir dos pés. Dar passos após a aterrissagem tira pontos. Os atletas terminam a execução dos exercícios de barra com um giro ou rodopios no final antes de aterrissar.

Força da platéia

Quando Alexei Nemov, da Rússia, tirou um modesto 9,725 nas barras nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, a platéia reivindicou com protestos, fazendo com que os juízes reconsiderassem a nota, que subiu para 9,762. A manifestação, no entanto, continuou, até que o próprio atleta pedisse calma para continuar a prova.

Curiosidades

  • A ginasta russa Svetlana Khorkina, de 1,65 metro, foi advertida por ser muito alta para particar o esporte. Nenhuma outra ginasta, no entanto, conseguiu o feito de receber duas medalhas de ouro (em 1996 e 2000) nas barras assimétricas. Após o feito, o código de pontos oficial teve seis mudanças.
  • Alfred Flatow ganhou quatro medalhas na ginástica artística nas olimpíadas de 1896. Ele ganhou ouro nas paralelas, prata na horizontal e dividiu duas de ouro com a equipe alemã nas paralelas e horizontal. Nenhum outro ginasta conseguiu esta marca até hoje. 
  • O ginasta chinês Zou Kai marcou 16.200 pontos ao conquistar o ouro na barra fixa nos jogos olímpicos de 2008, em Pequim.
  • A diferença de 0,100, em pontos,  separou o ouro de He Kexin da China do quarto lugar de Beth Tweddle, da Grã-Bretanha, nas barras assimétricas, durante a final nos jogos de 2008.

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